VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 132-136

Avaliação dos estoques de glicogênio placentário em ratas com diabete moderado

Bueno, AlineIessi, Isabela LovizuttoCalderon, Iracema de Mattos ParanhosRudge, Marilza Vieira CunhaSantos, Carlos Eduardo Meirelles dosDamasceno, Débora Cristina

Objetivo: Avaliar os estoques de glicogênio placentário e o desenvolvimento fetal na prenhez de ratas com diabete moderado induzido no período neonatal e relacionar com glicemia e níveis de insulina. Métodos: No dia de nascimento, foram distribuídas aleatoriamente 147 ratas em dois grupos experimentais: 1) Grupo Não-diabético (Controle, n=45) - recebeu o veículo; 2) Grupo Diabético (STZ, n=102) - recebeu 100 mg streptozocin/kg peso corpóreo. No dia 0 de prenhez, foram incluídas ratas controle que apresentassem glicemia baixo de 120 mg/dL e, no grupo STZ, com glicemia entre 120 e 300 mg/dL. No 21º dia de prenhez, amostras de sangue foram coletadas para glicemia e determinação de insulina e as placentas foram retiradas para determinação de glicogênio placentário. Os recém-nascidos (RN) foram classificados em pequeno (PIP), adequado (AIP) e grande (GIP) para idade de prenhez. Resultados: As ratas STZ apresentaram glicemias maiores nos dias 0 e 14 de prenhez. No final da prenhez, as ratas STZ mostraram maior proporção de RN PIP e GIP, taxa reduzida de RN AIP e inalteração em glicemia, insulina e na determinação de glicogênio placentário. Conclusão: O diabete moderado alterou a glicemia materna no início da prenhez, prejudicando o futuro desenvolvimento placentário e fetal, mas não causou nenhuma alteração na determinação de insulina e de glicogênio placentário, confirmando que esta intensidade de glicêmica foi insuficiente para modificar o metabolismo de glicogênio.(AU)

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