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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 2-7

Avaliação do uso do extrato bruto de Jatropha gossypiifolia L. na cicatrização de feridas cutâneas em ratos

Santos, Manoel Francisco da SilvaGregori, Czeczko NicolauNassif, Paulo Afonso NunesRibas-Filho, Jurandir MarcondesAlencar, Bruno Leonardi Freire deMalafaia, OsvaldoRibas, Carmen Australia Paredes MarcondesTrautwein, Vagner MarcolinHenriques, Gilberto SimeoneMaia, José Maria AyresBittencourt, Ruy Carlos de Araújo

INTRODUÇÃO: O uso de fitoterápicos na cicatrização de feridas cirúrgicas tem sido incrementado nos últimos anos com a busca de princípios ativos que desempenhe efetivo papel neste processo acelerando a recuperação cirúrgica. OBJETIVO: Avaliar os aspectos morfológicos do processo cicatricial de feridas cutâneas abertas de ratos com uso do extrato bruto de Jatropha gossypiifolia L. MÉTODOS: Utilizaram-se 60 ratos da linhagem Wistar. Em cada animal foi realizada uma ferida de 2 cm de diâmetro na região dorsal. Os animais foram distribuídos em dois grupos de 30: grupo Controle û sem tratamento e grupo Jatropha û aplicação de extrato bruto de Jatropha gossypiifolia L. Cada grupo foi subdividido em três subgrupos de 10 animais e avaliados no 7º, 14º e 21º dias do pós-operatório. Realizou-se estudo comparativo entre os dois grupos através da análise macroscópica, a planigrafia digital e análise histológica tendo como parâmetro a proliferação vascular, polimorfonucleares, mononucleares, proliferação fibroblástica, colagenização e reepitelização. RESULTADOS: Na evolução da ferida cutânea tanto no grupo controle como no grupo Jatropha houve exsudação plasmática com formação de crostas superficiais até o 7º dia. A partir dai houve espessamento da crosta e no 14º dia a crosta se destacou, evoluindo para tecido de granulação e epitelização completa no 21º dia com surgimento de novos pelos ao redor da lesão, em todos os animais. Houve ausência significativa da inflamação aguda no 21º dia pós-operatório do grupo Jatropha. Houve diferença significativa na intensidade da inflamação crônica, sendo mais intensa no 7º dia no grupo controle. A proliferação fibroblástica foi mais acentuada no 7º dia pós-operatório do grupo Jatropha, sendo semelhante no 14º e 21º dias pós-operatórios nos demais. A colagenização foi maior no 7º e 14º dias no grupo Jatropha. A re-epitelização foi significativamente melhor no 7º dia do grupo Jatropha. CONCLUSÃO: Embora mostrando melhora histológica...(AU)

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