VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 16-20

Estudo dos efeitos da pinealectomia na proliferação celular intestinal de ratos recém-nascido

Dalio, Marcelo BeliniHaikel Júnior, Luis FernandoDalio, Renato BeliniPinto, André Pera MarquesSilva, Júlio César Fernandes daVespúcio, Marcelo Vinícius OliveiraGuimarães, Marco AurélioGarcia, Sérgio Britto

OBJETIVO: Estudar a taxa de proliferação celular no jejuno e nas células epiteliais das criptas do intestino grosso em ratos pinealectomizados imediatamente após o nascimento. MÉTODOS: 24 ratos machos Wistar foram divididos em dois grupos. Grupo agudo (n=12) e Grupo Crônico (n=12). Seis animais de cada grupo foram operados para remover-se a glândula pineal (Pinealectomia-PnX), e outros seis animais foram controle (sham pinealectomia-C). Os animais de ambos os grupos foram sacrificados 15 e 90 dias após a cirurgia, respectivamente. RESULTADOS: No grupo agudo, a pinealectomia dos ratos não causou alterações significativas na proliferação celular (PnX=58,77+ ou -1,77 e C=60,88+ ou -1,10 no cólon descendente / PnX=31,56+ ou -0,45 e C=31,73+ ou -0,47 no jejuno proximal) e na população celular de criptas (PnX=24,92+ ou -4,82 e C=23,60+ ou -2,48 no cólon descendente / PnX=39,92+ ou -3,49 e C=44,32+ ou -5,56 no jejuno proximal). Contudo, no grupo crônico houve aumento na proliferação celular das criptas no jejuno proximal (PnX=57,54+ ou -2,19 e C=47,19+ ou -7,3), e no cólon descendente (PnX=37,78+ ou -2,22 e C=17,92+ ou -2,28). CONCLUSÃO: Como o aumento epitelial celular das criptas intestinais no grupo crônico pode ser avaliado como fator predeterminante da carcinogênese, faz-se necessário o conhecimento da interação entre esta glândula e este evento.(AU)

Texto completo