Administração tópica de cloridrato de hidralazina na viabilidade de retalho cutâneo randômico em ratos
Esteves Junior, IvaldoMasson, Igor BordelloFerreira, Lydia MasakoLiebano, Richard EloinBaldan, CristianoGomes, Alexandre Cavallieri
OBJETIVO: Investigar o efeito da administração do cloridrato de hidralazina, por iontoforese, na viabilidade de retalho cutâneo randômico em ratos. MÉTODOS: Sessenta ratos da linhagem Wistar foram distribuídos aleatoriamente em 4 grupos (n=15), estes animais foram submetidos a retalho cutâneo randômico dorsal, de base cranial, com dimensões de 10X4cm. Os animais do grupo 1 foram utilizados como controle, os do grupo 2 foram submetidos a eletroestimulação com corrente direta 4mA-20' imediatamente após a técnica operatória e nos dois dias subseqüentes. No grupo 3 simulação de estímulo elétrico com Cloridrato de Hidralazina. No grupo 4 iontoforese com Cloridrato de Hidralazina 4mA-20'. A análise dos resultados foi realizada no sétimo dia pós-operatório e interpretada com o Teste não paramétrico de Kruskal-Wallis. RESULTADOS: A media da área de necrose foi: grupo 1 = 45 por cento; grupo 2 = 39 por cento; grupo 3 = 46 por cento e grupo 4 = 41 por cento, sendo que a análise estatística não evidenciou diferença significante entre os grupos (p>0,05). CONCLUSÃO: o Cloridrato de Hidralazina, quando administrado por iontoforese, não é eficaz em aumentar a área de viabilidade de retalho cutâneo randômico em ratos.
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