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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

Estudo morfológico da articulação do joelho de coelhos após a reparação de um defeito osteocondral

Massaschi Inouye, CelsoJosé Fagundes, DjalmaFaloppa, FlávioFerreira Novo, NeilJuliano, YaraSilveira de Figueiredo, ArthurOmar Taha, Murched

OBJETIVO: Com a finalidade de estudar a morfologia da articulação do joelho de coelhos após a reparação de um defeito osteocondral padronizado com fio de sutura polidioxanone, procedeu-se a criação de um defeito osteocondral em côndilo femoral medial do joelho de 80 coelhos, albinos, machos, com idade entre 5 a 8 meses e peso entre 2.600 e 3.000g. MÉTODOS: Os animais foram distribuídos em 2 grupos com seguimentos de 7 e 42 dias e submetidos à técnica A (ressecção e retirada do fragmento osteocondral; recolocação e síntese de fio PDX-00), técnica B (ressecção e retirada do fragmento osteocondral; reposição como enxerto autólogo no joelho contralateral, após rotação de 180º no sentido ântero-posterior; síntese com fio PDX-00) ou técnica C (ressecção e retirada do fragmento osteocondral deixando o defeito padrão vazio, nos joelhos contralaterais aos operados pela técnica A ou B) como controle. RESULTADOS: Fez-se estudo clínico, radiográfico, macroscópico e histológico nos dois grupos mostrando que a recolocação do fragmento ou enxerto autólogo osteocondral facilita a perfeita integração dos fragmentos aos côndilos femorais, sem deslocamento ou necrose cartilaginosa ou óssea; que nos joelhos submetidos a ressecção simples do fragmento com seguimento de 42 dias, não houve formação de cartilagem na superfície articular, havendo predisposição à formação de osteofitos, mostrando relação significante entre a técnica C e a presença de osteofitos. CONCLUSÃO: Concluiu-se que a reconstituição da superfície articular com recolocação do fragmento ou o enxerto autólogo osteocondral fixado com fio de sutura PDX é exeqüível e apresentou melhor resultado do que a ressecção simples do fragmento.

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