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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

Aspectos microscópicos do fígado de ratos após administração do óleo de copaíba

Vinicius Henriques Brito, MarcusVillar Barbosa de Oliveira, RicardoLima Silveira, EdvaldoMaciel Caldas dos Reis, JoséNoguchi, AkiAlves Epaminondas, WellingtonRamos Moraes, Melissa

A utilização de plantas medicinais é uma prática comumente observada nos países em desenvolvimento. Desta forma objetivou-se verificar os efeitos microscópicos do óleo de copaíba no fígado de ratos. Para tal foram utilizados 50 Rattus norvegicus albinus, machos, distribuídos em cinco grupos: Grupo Copaíba 0,63 (GC0,63 ml/Kg de óleo de copaíba), Grupo copaíba 0,06 (GC0,06 ml/Kg de óleo de copaíba), Grupo Água (GA0,63 ml/kg de água), Grupo milho (GM0,63 ml/Kg de óleo de milho) e grupo Padrão (GP). As substâncias foram administradas diariamente por 14 dias, quando os animais foram submetidos à eutanásia. Os resultados obtidos demonstraram que microscopicamente, não foram encontradas alterações hepatocelulares, porém, foi verificado congestão vascular nas veias portais e centrolobulares, maior no grupo GC0,63 em relação aos grupos GC0,06, GM, GA e GP (p 0,05). Já no grupo GC0,06, apesar de não haver diferença estatística, foi observado congestão em maior intensidade que nos grupos GM, GA e GP (p>0,05) o que sugere haver uma relação dose dependente. Os autores concluem que, de acordo com a metodologia empregada, o óleo de copaíba tanto na dose de 0,06 ml/kg como de 0,63 ml/kg foi capaz de promover congestão vascular no fígado de ratos, sugerindo ação dose dependente.

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