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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

Heterogeneidade de hemoglobina nos peixes da Amazonia

E. H. Fyhn, UnniJorgen Fyhn, HansJ. Davis, BonnieA. Powers, DennisL. Fink, WilliamL. Garlick, Robert

Resumo Os padrões eletroforáticos de hemoglobinas de peixes da Amazônia foram descritos. Os peixes incluíram a pirambóia sul-americana, Lepidosiren paradoxa, quatro espécies de raias de água doce do género Potamotrygon e teleósteos sctinopterígeos de 77 gêneros dos quais 75% pertencem à superordem Ostariophysi. Para 97% das faixas, a mobilidade eletroforética das hemoglobinas de peixe foi menor que a de Hb A humana. Lepidosiren tinha uma única hemoglobina. Os hemolisados de Potamotrygon apresentaram padrões indefinidos com um número médio de 3,8 faixas por fenotipo. Os teleósteos apresentaram um número médio de 4,0 faixas por fenótipo. O número médio de faixas de hemoglobina foi diferente para peixes pertencentes às superordens Ostariophysi (3,3 ± 0,15) e Acanthopterygii (6,7 ± 0,38). Padrões com uma única hemoglobina foram encontrados em 8% dos fenótipos. Dois ou mais padrões de hemoglobina foram encontrados para cerca de 10 espécimes. Contudo, dificuldades taxonômicas e o baixo número de espécimes analisados necessitam de mais estudos para determinarem-se. Estes casos representam polimorfismos genéticos nos loci da hemoglobina. Pela eletroforese gel SDS, os pesos moleculares das cadeias de hemoglobinas desnaturadas de representantes de 50 gêneros foram encontrados ser comparáveis ao peso molecular das cadeias da Hb A humana. Não há nenhuma correlação óbvia entre multiplicidade de hemoglobina e o comportamento do peixe ou preferência de habitat. Esses peixes tropicais têm hemolisados que são tão complexos quanto os dos peixes de zona temperada.

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