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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

Prevalência de parasitas intestinais em habitantes do rio Negro, Estado do Amazonas, Brasil.

Cândido de Souza Dias, LuizDellome Filho, JúlioGomes Paes, MarcileneNogueira de Farias, AntônioCarlos Sales Aguiar, João

Resumo Os autores avaliaram a prevalência de enteroparasitas em habitantes de 4 localidades, às margens do rio Negro, no Estado do Amazonas. Utilizando-se os métodos de Lutz nas fezes de 213 indivíduos e de Kato-Katz. em 154, as prevalências foram respectivamente, para ancilostomídeo 40,4% e 50,0%. para A. lumbricoides 54,5% e 65,6%, para T. trichiura 52,1% e 87,0% e para E. vermicularis 0.0% e 0,6%. Em 190 amostras de fezes examinadas pela técnica de hematoxilina férrica, houve prevalências de 17,9% de E. histolytica, de 11,0% de E. coli, de 2,1% de I. bütschlii, de 4,7% de E. nana e de 17,9% de G. lamblia. A prevalência de S. stecoralis, em 147 indivíduos, foi de 1,4%, pelo método de Baermann-Moraes. Em 161 amostras examinadas pelo método de Harada-Mori, constatou-se em 81 (50,3%) presença de larvas, sendo 97,5% de N. americanus. Pelo método de Kato-Katz. a intensidade de infecção por ancilostomídeos, em 71 indivíduos, foi leve ( 2 599 ovos/g de fezes) em 95,8%; a carga parasitária por A. lumbricoides teve a mediana de 14 160 ovos/g. em 103 amostras; a mediana foi de 1 320 ovos/g de fezes em 108 indivíduos portadores de T. trichiura. Os autores concluíram que a prevalência das parasitoses intestinais não diferem, grandemente, dos valores assinalados para região Amazônica e que foi leve a intensidade de parasitismo por vermes.

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